quarta-feira, junho 22, 2005

SEXTA FEIRA 13 (QUE MEDO!!!)

"Este caso é verídico. Aconteceu no município de Morro Redondo, no Rio Grande do sul. Foi em 1998, numa noite de sexta-feira 13. Eu e minha irmã íamos todos os finais de semana para a fazenda cuidar das coisas. Daquela vez, fomos dois dias antes para deixar tudo pronto antes de nossos chegarem.

Na noite da quinta-feira estava calma e, de repente, os bichos começaram a ficar inquietos. Mas, eu como estava supercansado, falei para minha irmã que me deitaria um pouco no sofá da sala para tirar um cochilo vendo tv. Foi quando uma batida muito forte veio da janela na cozinha. Acordei meio tonto e, quando olhei para minha irmã, vi que ela estava paralisada. Falei que a basculante tinha batido com o vento, mas ela me disse que ela já tinha trancado a janela. Falei que era algum gato ou cachorro. Fomos averiguar: ligamos a luz de fora e olhamos pela janela. Não vimos nadinha. Então, jantamos e fomos deitar. No quarto, como sempre fomos muito apegados, deitamos juntos e rezamos. Não tocamos mais no assunto.

Logo após, pegamos no sono. Mas algo fez me acordar de madrugada. O mais estranho de tudo era que a noite estava estrelada e, sem aviso, um temporal se armou e começou a chover, trovejar e relampear. Eu tentava fechar os olhos com muito medo, mas não conseguia. Os nossos cachorros começaram a correr até um mato nas proximidades e voltavam muito perturbados, como se algo os amedrontasse em meio aquela mata escura. Aquelas horas passaram como se fossem anos...

Com o dia quase claro, levantamos e, como de costume, fomos limpar a casa e arrumar as coisas. Fui tirar leite para esperar nossa família, que chegaria no sábado. O dia foi bom. Mas, à noite, para garantir chamamos nosso vizinho para ficar lá com a gente, vendo tv. Contamos a historia a ele, que ficou a rir de nós e foi embora.

Com a noite caindo, fiquei sozinho na sala. Logo, a tv saiu fora do ar e comecei a me apavorar. As portas e janelas começaram a bater e nem tinha vento. Quando não agüentei mais aqueles barulhos, fui chamar minha irmã para escutar e ela disse que também estava ouvindo. Além disso, os bichos começaram a agitar de novo, só que dessa vez pareciam estar em pânico. Foi o que faltava para tudo nos apavorar! Rezei milhões de vezes até o dia chegar.

Na manhã seguinte, levantei fui tratar dos bichos e tirar leite. Quando sai de casa, vi algo estranho. Chamei minha irmã e o vizinho. Vimos era marcas de patas de cavalo que iam até a parede da casa e sumiam. Esperamos para contar e mostrar tudo para os nossos pais. Mas, quando eles chegaram, as marcas tinham sumido e eles, até hoje, não acreditam.

Espero que vocês acreditem em nós.

Testemunho de Eder Kobs"

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